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Burj Khalifa Bin Zayid[5] (em árabe: برج خليفة; "Torre do Khalifa"), anteriormente conhecido como Burj Dubai, é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a maior estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares.[6] Sua construção começou em 21 de setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010.[1][2] Foi rebatizado devido ao empréstimo feito por Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque do emirado de Abu Dhabi, depois que este emprestou 10 bilhões de dólares para evitar que o emirado de Dubai desse um calote em investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World.[7] O edifício faz parte de uma complexo comercial e residencial de dois quilômetros quadrados de área chamado "Downtown Burj Dubai", localizado ao lado das duas principais avenidas da cidade de Dubai, a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road (anteriormente conhecida como Doha Street). O arquiteto do edifício é Adrian Smith, que trabalhou com a Skidmore, Owings and Merrill (SOM) até 2006.[8][9] A empresa de arquitetura e engenharia sediada na cidade estadunidense de Chicago ficou encarregada do projeto arquitetônico do prédio. As primeiras empreiteiras são a Samsung Engineering & Construction, a Besix e a Arabtec.[10] A Turner Construction Company foi escolhida para comandar o projeto.[11] O orçamento total do projeto do Burj Khalifa girou em torno de 1,5 bilhão de dólares.[12] Mohamed Ali Alabbar, o presidente da Emaar Propertiers falou no 8º Congresso Mundial do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, que o preço do metro quadrado de sala de escritório é de 43 000 dólares, e a Armani Residences, imobiliária encarregada das vendas dos apartamentos, comercializava o metro quadrado das salas por 37 500 dólares.[13] A torre foi construída pela Samsung Engineering & Construction, da Coreia do Sul, que também participou dos projetos das torres-gêmeas das Petronas Towers, na Malásia, e do Taipei 101, em Taiwan.[14] A Samsung Engineering & Construction construiu a torre em uma joint venture com a Besix, da Bélgica, e a Arabtec, dos Emirados Árabes Unidos. A Turner Construction é a gerente de projetos no principal contrato de construção.[15] A estrutura primária é de concreto reforçado. A empresa alemã Putzmeister criou uma nova bomba de concreto de alta pressão, a BSA 14000 SHP-D, especificamente para este projeto.[16] mais de 45.000 metros cúbicos de concreto, pesando mais de 110 000 toneladas, foram utilizados para a construção da fundação de concreto e aço, que possui 192 estacas; cada estaca tem o diâmetro de 1,5 metro por 43 metros de comprimento, enterrado a mais de 50 metros de profundidade.[6] A construção do Burj Khalifa usou 330 mil metros cúbicos de concreto e 55.000 toneladas de vergalhões de aço e a sua construção consumiu 22 milhões de homens-horas.[8] Um concreto armado de alta densidade e baixa permeabilidade foi utilizado nas fundações do arranha-céu. Um sistema de proteção catódica debaixo da grade de concreto da fundação é usado para minimizar os efeitos nocivos de produtos químicos corrosivos na água subterrânea local. Em maio de 2008, a Putzmeister bombeou concreto para uma altura até então recorde no mundo (606 metros),[16] o andar 156. Três guindastes de torre foram utilizadas durante a construção dos níveis superiores, cada um capaz de levantar uma carga de 25 toneladas. A estrutura dos andares mais altos é feita a partir de um aço mais leve.[17] O interior do Burj Khalifa é altamente compartimentado. Andares de manutenção pressurizados com ar-condicionado estão localizados aproximadamente a cada 35 andares, onde as pessoas se podem abrigar com segurança em caso de emergência ou incêndio.[18] Misturas especiais de concreto são feitas para suportar as pressões extremas do enorme peso do edifício, como é típico com a construção de concreto armado, cada lote de concreto utilizado foi testado para garantir que poderia resistir a certas pressões. O CTLGroup, trabalhando para a SOM, realizou o teste de fluência e retração crítico para a análise estrutural do edifício.[19] A consistência do concreto utilizado no projeto foi um ponto essencial. Foi difícil criar um concreto que pudesse resistir às milhares de toneladas de peso da própria estrutura do edifício e as temperaturas do Golfo Pérsico que podem chegar a 50 °C. Para combater este problema, o cimento não foi derramado durante o dia Em vez disso, durante os meses do verão, gelo foi adicionado à mistura que vertia durante a noite, quando o ar é mais fria e a umidade é superior. Uma mistura de concreto refrigerado uniformemente e, portanto, menos propenso a secar muito rapidamente e quebrar foi usada. Qualquer rachaduras significativa poderia ter colocado todo o projeto em risco.